Até 1972, os 500 km de Interlagos faziam parte da Semana de Velocidade, que incluia a prova 3 Horas de Velocidade. Ao passo que os 500 km eram realizados no anel externo, as 3 Horas eram disputadas na pista completa. Os 500 km eram a corrida principal da Semana de Velocidade, assumindo as 3 Horas uma posição secundária. Esta estrutura sobreviveu até 1972, quando foi realizada a última edição das 3 Horas.
Os 500 km daquele ano contaram com um diversos carros de primeira e pilotos de diversos países como Suiça, Alemanha, Itália, Argentina e Monaco. As 3 Horas também eram especiais, contando com 17 protótipos de construção nacional, a Divisão 4.
Ao todo, 17 carros disputaram a prova, inclusive dois protótipos Avallone, com Pedro Victor de Lamare e Marcelo de Paoli. Norman Casari treinou com seu Casari com motor Galaxie, mas não largou. Na faixa intermediária, disputariam a prova dois protótipos Amato com motor Chevrolet Opala 4 cilindros (2500), e um protótipo Dart com Ricardo Conde. Estes eram os favoritos da prova, que contava com diversos carros de dois litros. O Heve do Rio de Janeiro, com Mauricio Chulam e Benjamin (Biju) Rangel, um Manta FNM para Jose Pedro Chateaubriand, dois Manta VW para Luiz Celso Giannini e Ricardo Valente, o Newcar-VW com Amarilio Duque, o Milli VW com Jose Minelli e quatro Pumas-VW, que naquele ano corriam na Divisão 4, com Jayme Levy, Flavio Xavier, Luiz Alberto Casal e Sergio Zamprogna.
O único modelo estreante naquele dia era o protótipo Sabre, com motor VW 2 litros, construído por Massimo Pedrazzi e pilotado por ele e Jacinto Tognato. Massimo já tinha muita experiência como piloto, corria desde 1962, e o protótipo havia sido construído em 1969, mas nunca correu por falta de verba.
Foto contribuída por Ricardo Cunha
Pedro Victor marcou o melhor tempo nos treinos com o Avallone Chevrolet, ao passo que o Sabre só fez o décimo terceiro tempo. Pedro Victor teve um problema logo após a largada, foi ultrapassado pelos dois rápidos Heves-VW, mas voltou à liderança rapidamente, perdida novamente com um defeito no fio terra do tanque de gasolina. Simplesmente não era o dia do Pedro Victor que voltou à prova, mas acabou abandonando após marcar a volta mais rápida.
Os Heve continuaram firme, mas muitos carros quebraram no último terço da prova, inclusive os carros com motores maiores. Chateaubriand ainda chegou a ameaçar os líderes, mas também quebrou, e tudo parecia crer que Biju Rangel teria uma vitória tranquila. Não abandonou, mas também teve problemas, e a vitória acabou sendo do estreante Sabre, com Pedrazzi e Tognato. Em segundo, Rangel, e em terceiro, Jayme Levy. Só três carros terminaram a corrida.
A primeira vitória do bonito Sabre também foi sua última. Pedrazzi continuou a carreira, mas Tognato abandonou as pistas. O protótipo chegou a participar de algumas provas da Divisão 4, sem muita distinção e seu paradeiro atual é desconhecido.
Os 500 km daquele ano contaram com um diversos carros de primeira e pilotos de diversos países como Suiça, Alemanha, Itália, Argentina e Monaco. As 3 Horas também eram especiais, contando com 17 protótipos de construção nacional, a Divisão 4.
Ao todo, 17 carros disputaram a prova, inclusive dois protótipos Avallone, com Pedro Victor de Lamare e Marcelo de Paoli. Norman Casari treinou com seu Casari com motor Galaxie, mas não largou. Na faixa intermediária, disputariam a prova dois protótipos Amato com motor Chevrolet Opala 4 cilindros (2500), e um protótipo Dart com Ricardo Conde. Estes eram os favoritos da prova, que contava com diversos carros de dois litros. O Heve do Rio de Janeiro, com Mauricio Chulam e Benjamin (Biju) Rangel, um Manta FNM para Jose Pedro Chateaubriand, dois Manta VW para Luiz Celso Giannini e Ricardo Valente, o Newcar-VW com Amarilio Duque, o Milli VW com Jose Minelli e quatro Pumas-VW, que naquele ano corriam na Divisão 4, com Jayme Levy, Flavio Xavier, Luiz Alberto Casal e Sergio Zamprogna.
O único modelo estreante naquele dia era o protótipo Sabre, com motor VW 2 litros, construído por Massimo Pedrazzi e pilotado por ele e Jacinto Tognato. Massimo já tinha muita experiência como piloto, corria desde 1962, e o protótipo havia sido construído em 1969, mas nunca correu por falta de verba.
Foto contribuída por Ricardo Cunha
Pedro Victor marcou o melhor tempo nos treinos com o Avallone Chevrolet, ao passo que o Sabre só fez o décimo terceiro tempo. Pedro Victor teve um problema logo após a largada, foi ultrapassado pelos dois rápidos Heves-VW, mas voltou à liderança rapidamente, perdida novamente com um defeito no fio terra do tanque de gasolina. Simplesmente não era o dia do Pedro Victor que voltou à prova, mas acabou abandonando após marcar a volta mais rápida.
Os Heve continuaram firme, mas muitos carros quebraram no último terço da prova, inclusive os carros com motores maiores. Chateaubriand ainda chegou a ameaçar os líderes, mas também quebrou, e tudo parecia crer que Biju Rangel teria uma vitória tranquila. Não abandonou, mas também teve problemas, e a vitória acabou sendo do estreante Sabre, com Pedrazzi e Tognato. Em segundo, Rangel, e em terceiro, Jayme Levy. Só três carros terminaram a corrida.
A primeira vitória do bonito Sabre também foi sua última. Pedrazzi continuou a carreira, mas Tognato abandonou as pistas. O protótipo chegou a participar de algumas provas da Divisão 4, sem muita distinção e seu paradeiro atual é desconhecido.
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